O exame dessas células revelaria as condições fetais por um procedimento não invasivo e sem risco, pois requer apenas a coleta de um pouco de sangue materno. Existe a esperança de, no futuro, exames desse tipo substituírem a amniocentese e biópsia de vilo corial. As dificuldades residem no fato de a quantidade dessas células ser muito pequena e sua identificação difícil. Várias tentativas têm sido feitas e já se conseguiram muitos avanços.

O teste de sexagem fetal se baseia na identificação de partes do cromossomo Y na circulação materna através da técnica de reação em cadeia da polimerase PCR. Como apenas indivíduos do sexo masculino possuem esse cromossomo dentro de suas células, sua presença indica um menino e sua ausência indica uma menina.

A principal vantagem sobre as outras formas de identificação do sexo é que o exame pode ser realizado assim que a gestante atinja a 8º semana de gravidez, uma idade gestacional bem anterior às exigidas, por exemplo, pelo ultra-som. O teste de sexagem fetal demonstra ser de grande utilidade em qualquer situação em que se deseje conhecer o sexo do bebê.

Como pode ser observado o resultado de sexo feminino quando a idade gestacional é menor que 8 semanas o teste não é preciso (74% de acerto). Por este motivo, é recomendado que a coleta da amostra para este exame seja feita sempre a partir da 8ª semana de gravidez.

O resultado desse exame não deve ser interpretado como definitivo já que não garante 100% de acerto. Para coleta do sangue, não é necessário estar em jejum.